Como foi tomada a decisão de invadir o Iraque? Como foi concebida a mais ambiciosa operação de propaganda e de intoxicação de todos os tempos? Que personalidades, em redor do presidente dos Estados Unidos, desejavam desde sempre esta "guerra preventiva"? Por que motivo? Pelo petróleo? Quem são os "falcões"? Qual é a ideologia dos neoconservadores? Quais são as ligações entre esta guerra e os atentados do 11 de Setembro? Como é que os meios de informação foram manipulados? Quem fabricou as grandes mentiras que serviram de pretexto à invasão? Porque é que a invasão do Iraque se revelou um desastre? Quem são os resistentes? Os Estados Unidos poderão libertar-se do lamaçal iraquiano?
(Fonte: Campo das Letras)
Os líderes da imprensa mundial
Por: Pedro Gama
O livro “Iraque – História de um desastre” revela como os EUA tentam exercer a sua supremacia no mundo com actos de guerra e, também, com manipulações e mentiras que levam toda a gente a acreditar no “bicho-papão” da Humanidade.
8:45 da manhã do dia 11 de Setembro. Um avião embate contra a torre norte do World Trade Center em Nova Iorque. O mesmo sucede com a torre sul às 9:03. Um terceiro avião colide contra o Pentágono às 9:38. O terror não foi maior, porque os passageiros de um quarto avião conseguiram apoderar-se do avião e evitar a colisão contra a Casa Branca em Washington, mas não conseguiram evitar a queda do avião às 10:03 num descampado do estado da Pensilvânia. Milhares de pessoas morreram face a este acto de terrorismo, que não só pôs os Estados Unidos da América em alerta, mas também o Mundo inteiro. A população Mundial caía no caos, mergulhava na insegurança e se distraía na desconfiança.
Cedo os serviços secretos e a CIA, revelaram que os culpados de tais actos terroristas tinham sido efectuados por afegãos ligados à Al-Qaeda e a Osama bin Laden. Levou-se então a cabo uma enorme “vingança” por parte de George W. Bush. Reuniões atrás de reuniões, Bush desesperava por uma vingança desenfreada aos culpados do terror de 11 de Setembro. Reunidas as condições para o ataque aos malfeitores, passaram para a acção propriamente dita. O ataque ao Afeganistão. 71 dias depois, a 21 de Novembro, dá-se por concluído o ataque ao Afeganistão. Mas Bush, não estava satisfeito. Bush, quase como obsessivo, queria a mudança de politica no Iraque, desde o momento que entrou para a presidência dos EUA, estávamos a 30 de Janeiro de 2001, ou seja, 8 meses antes do 11 de Setembro.
Bush persuadia os seus elementos governamentais e federais para a cumplicidade de Saddam Hussein no 11 de Setembro. Tentando tomar posse dos poços de petróleo no Iraque e tentando também uma mudança politica no Iraque, Bush mandava investigar pelos seus serviços secretos tudo o que houvesse de negativo e que pudesse aproveitar para ali fazer uma guerra. A sua obsessão era de tal forma enorme, que depois de a CIA e os serviços secretos terem dado a informação de que havido sido a Al-Qaeda a destruir a América e o Mundo, Bush continuava a pedir para que eles investigassem Saddam e o Iraque, pois ele queria um pretexto para invadir o Iraque.
8:45 da manhã do dia 11 de Setembro. Um avião embate contra a torre norte do World Trade Center em Nova Iorque. O mesmo sucede com a torre sul às 9:03. Um terceiro avião colide contra o Pentágono às 9:38. O terror não foi maior, porque os passageiros de um quarto avião conseguiram apoderar-se do avião e evitar a colisão contra a Casa Branca em Washington, mas não conseguiram evitar a queda do avião às 10:03 num descampado do estado da Pensilvânia. Milhares de pessoas morreram face a este acto de terrorismo, que não só pôs os Estados Unidos da América em alerta, mas também o Mundo inteiro. A população Mundial caía no caos, mergulhava na insegurança e se distraía na desconfiança.
Cedo os serviços secretos e a CIA, revelaram que os culpados de tais actos terroristas tinham sido efectuados por afegãos ligados à Al-Qaeda e a Osama bin Laden. Levou-se então a cabo uma enorme “vingança” por parte de George W. Bush. Reuniões atrás de reuniões, Bush desesperava por uma vingança desenfreada aos culpados do terror de 11 de Setembro. Reunidas as condições para o ataque aos malfeitores, passaram para a acção propriamente dita. O ataque ao Afeganistão. 71 dias depois, a 21 de Novembro, dá-se por concluído o ataque ao Afeganistão. Mas Bush, não estava satisfeito. Bush, quase como obsessivo, queria a mudança de politica no Iraque, desde o momento que entrou para a presidência dos EUA, estávamos a 30 de Janeiro de 2001, ou seja, 8 meses antes do 11 de Setembro.
Bush persuadia os seus elementos governamentais e federais para a cumplicidade de Saddam Hussein no 11 de Setembro. Tentando tomar posse dos poços de petróleo no Iraque e tentando também uma mudança politica no Iraque, Bush mandava investigar pelos seus serviços secretos tudo o que houvesse de negativo e que pudesse aproveitar para ali fazer uma guerra. A sua obsessão era de tal forma enorme, que depois de a CIA e os serviços secretos terem dado a informação de que havido sido a Al-Qaeda a destruir a América e o Mundo, Bush continuava a pedir para que eles investigassem Saddam e o Iraque, pois ele queria um pretexto para invadir o Iraque.
Com pretensas provas acerca do Iraque, dizendo que estes possuíam armas de destruição maciça, veio dar a Bush a luz verde que ele há muito pretendia! Aí, Bush e a sua comitiva, dirigiram-se à ONU para pedir o ataque ao Iraque, antes de estes atacarem o Mundo com as suas armas de destruição maciça. Dizendo que possuía provas e amostrando as fotos comprovativas foi tentando persuadir os oficiais da ONU. Mas a ONU, fiel aos seus quadros, decidiu por não avançar, o que irritou Bush! O que eles pretendiam era continuar com as suas tropas de investigação no Iraque e assim investigar se realmente haviam armas de destruição maciças. E mesmo assim a intenção era depois obrigar Saddam a retirar todo o armamento sem recorrer à guerra. Bush então recorreu aos meios de comunicação social com as suas fotos e vídeos falsos mostrando as armas e locais onde estavam as armas de destruição maciças. Conseguindo o apoio de Tony Blair, primeiro-ministro britânico, Bush tentava reunir cada vez mais aliados, para persuadir a ONU a deixar os EUA avançar para o Iraque.
Mas todas as informações eram falsas!
Era tudo uma forma de persuadir ao americanos e o Mundo para a necessidade de atacar o Iraque e assim destruir todos os pretensos inimigos da paz. Até o salvamento de uma soldado americana (Jessica Lynch), nas mãos de guerrilhas iraquianos, foi encenada até à exaustão. Os guerrilhas iraquianos ao capturarem-na na emboscada que fizeram a uma companhia americana levaram-na para um hospital onde a maltrataram. Tudo o resto foi uma encenação incrível. Os soldados americanos levaram um cameraman para filmar toda a operação. Entraram no hospital, disparando contra tudo e todos, conseguindo resgatar a soldado. Mas na realidade nada disso aconteceu. Três jornalistas espanhóis que foram fazer reportagens ao Iraque depois da conquista dos americanos, souberam que nada disso aconteceu. Fontes do hospital negaram essa versão. Que não tinha havido nenhuma emboscada, e a soldado não tinha sido maltratada, apenas tratada a uns ferimentos e que se não fossem alguns familiares do médico a terem o mesmo tipo de sangue da soldado ela poderia ter morrido. Nesta segunda versão afirma-se que se tentou entregar aos soldados americanos mas estes abriram fogo e a soldado esteve quase a ser atingida. Mais tarde eles entraram pelo hospital disparando contra todos sem ninguém fazer nada e dizendo sempre: “GO! GO! GO!”! Dizem os médicos que aquilo mais parecia um filme repleto de acção, típico de Sylvester Stallone!
Por último, é de referir que Bush foi contra as leis internacionais e a própria lei americana!
Os meios de comunicação social são uma máquina que os americanos exploraram bem porque a população vê e acredita no que vê. Viam fotos e vídeos manipulados por montagens feitas ao pormenor para que toda a gente acreditasse neles.
Os meios de comunicação social são uma máquina que os americanos exploraram bem porque a população vê e acredita no que vê. Viam fotos e vídeos manipulados por montagens feitas ao pormenor para que toda a gente acreditasse neles.
Bush com a imagem principal de duas torres a cair na cabeça, teria de vingar esta situação através da guerra contra a Al-Qaeda. No final não tendo sido encontradas quaisquer armas de destruição maciças, - o que irritou a comunidade internacional com a guerra imposta pelo EUA contra a nação iraquiana -. Bush queria mostrar quem manda no mundo, mas com as atitudes que tem vindo a efectuar só têm denegrido a sua imagem, a imagem da América, e sobretudo ajudado na exacerbação das lutas religiosas, em especial, acentuando o conflito Israelo-Palestiniano. As etnias muçulmanas têm vindo a elevar-se e a apostar em tentar controlar a supremacia do cristianismo, fazendo ataques suicidas e instalando o terrorismo como palavra-chave do momento.
Para finalizar, Bush com sede de poder, tentava mostrar que quem manda são os EUA com o seu sonho de redesenhar o Médio Oriente, mas só mostrou que a terrível máquina norte-americana também falha. E assim, tudo se voltou contra eles.
Eu concordo plenamente com a posição de Ignacio Ramonet. A supremacia dos EUA é mantida não só pela sua força internacional (que é verdade) mas também pelas suas mentiras e manipulações da imprensa e da população americana e mundial. A administração Bush pensa que está a conseguir a paz no mundo com uma guerra sobre armamento, mostrando quem manda, mas na realidade o que está a conseguir é o isolamento dos povos do mundo, e a sua “auto-destruição”, ou seja, está a fazer com que toda a população comece a não acreditar nesta administração e a não aceitar as suas mentiras e invenções para levarem a avante as suas pretensões. Esta guerra contra o Iraque só serviu para demonstrar que Bush consegue o que quer, ou se não conseguir, infringe as leis nacionais e internacionais para o conseguir. É tudo por questões financeiras, sociais e religiosas. Os poços de petróleo, o construir tudo de novo no Iraque, é tudo uma questão de marketing e sentido de oportunidade para com todos aqueles que apoiaram a candidatura de George W. Bush.
Eu concordo plenamente com a posição de Ignacio Ramonet. A supremacia dos EUA é mantida não só pela sua força internacional (que é verdade) mas também pelas suas mentiras e manipulações da imprensa e da população americana e mundial. A administração Bush pensa que está a conseguir a paz no mundo com uma guerra sobre armamento, mostrando quem manda, mas na realidade o que está a conseguir é o isolamento dos povos do mundo, e a sua “auto-destruição”, ou seja, está a fazer com que toda a população comece a não acreditar nesta administração e a não aceitar as suas mentiras e invenções para levarem a avante as suas pretensões. Esta guerra contra o Iraque só serviu para demonstrar que Bush consegue o que quer, ou se não conseguir, infringe as leis nacionais e internacionais para o conseguir. É tudo por questões financeiras, sociais e religiosas. Os poços de petróleo, o construir tudo de novo no Iraque, é tudo uma questão de marketing e sentido de oportunidade para com todos aqueles que apoiaram a candidatura de George W. Bush.
As questões religiosas estão relacionadas com a questão do islamismo, em que Bush tenta irradiar todos os seus seguidores, pois pensa ele que eles trazem o terror atrás deles. Por tudo isto, na minha opinião o autor tem razão ao escrever esta obra e a insistir que George W. Bush, a sua comitiva, a imprensa manipulada por estes e todos os apoiantes de Bush manipulam todo o Mundo para obterem as suas conquistas e falcatruas.
Artigo da responsabilidade de Pedro Gama sobre o livro: IRAQUE – HISTÓRIA DE UM DESASTRE.
EDITORA: CAMPO DAS LETRAS
ANO DE PUBLICAÇÃO: 2005
TRADUÇÃO: SERAFIM FERREIRA
AUTOR: IGNACIO RAMONET
Sem comentários:
Enviar um comentário