RAMONET, IGNACIO (1999), A Tirania da Comunicação, Campo dos Media, Campo das Letras, 139 págs.
O livro aborda as censuras e manipulações camufladas em tempos de «farta» democracia. “Novos e sedutores «ópios do povo» propõem uma espécie de melhor dos mundos, distraem os cidadãos e desviam-nos da actividade cívica. Nesta nova época da alienação, no momento da world culture (cultura global) e das mensagens planetárias, as tecnologias da comunicação desempenham, mais do que nunca, um papel ideológico fulcral”, sintetiza o texto da contracapa do livro de Ramonet. A cobertura mediática da morte de Diana, o caso Clinton-Lewinsky, as notícias da Guerra do Golfo e o mimetismo dos meios de comunicação social que repetem e exploram temas até à exaustão, são alguns dos temas aflorados pelo comunicólogo espanhol.
RAMONET, IGNACIO (2000), Propagandas Silenciosas: massas, televisão, cinema, Campo dos Media, Campo das Letras, 232 págs.
Tema recorrente da obra de Ramonet, a manipulação mediática volta a ser a personagem central no livro Propagandas Silenciosas. Os perigos escondidos por detrás da informação e do entretenimento, duas situações para as quais hoje em dia não se encontram fronteiras nítidas, são desvendados pelo autor que considera que as imagens veiculadas em “spots publicitários, filmes-catástrofe, séries policiais, comédias, cenas de guerra e violência… deixam vestígios subliminares cuja influência a longo prazo, acaba por determinar profundamente o nosso comportamento. E por reduzir a nossa liberdade”, acrescenta.
RAMONET, IGNACIO (2003), Guerras do Século XXI, Campo dos Media, Campo das Letras, 176 págs.
Em "Guerras do Século XXI", Ignacio Ramonet faz uma análise das principais características geopolíticas do planeta. A editora Campo das Letras resume assim este livro:
"[...] a globalização e o contra-ataque dos cidadãos; os desastres ecológicos, a desflorestação e a escassez de água potável; as novas tecnologias, os avanços da ciência, o genoma humano; os neofascismos e o futuro da direita e da esquerda.Mas aborda também o papel que os Estado Unidos estão a desempenhar no mundo actual, o problema do Médio Oriente, o terrorismo, a nova ameaça do Paquistão, a Argentina, a nova ordem global, a ONU. Dá um destaque especial ao Fórum Social Mundial de Porto Alegre, assembleia que reúne "os excluídos do planeta, os condenados da globalização", e espaço onde se discute, entre outras questões, a taxa Tobin, o fim dos paraísos fiscais, o desenvolvimento sustentado, a educação, o Tribunal Penal Internacional, a emancipação da mulher à escala planetária, a protecção das minorias indígenas – utopias "transformadas em objectivos políticos concretos neste século XXI que agora começa…".No entender de Ignacio Ramonet, "outro mundo é possível".
RAMONET, IGNACIO (2005), Iraque - História de um desastre, Campo das Letras, 136 págs.
Mais uma vez um dos mais conceituados pensadores da actualidade coloca o dedo na ferida ao estado do mundo. Entre muitas outras reflexões este livro levanta as seguintes perguntas:
Como foi tomada a decisão de invadir o Iraque? Como foi concebida a mais ambiciosa operação de propaganda e de intoxicação de todos os tempos?Que personalidades, em redor do presidente dos Estados Unidos, desejavam desde sempre esta "guerra preventiva"? Por que motivo? Pelo petróleo? Quem são os "falcões"? Qual é a ideologia dos neoconservadores? Quais são as ligações entre esta guerra e os atentados do 11 de Setembro? Como é que os meios de informação foram manipulados? Quem fabricou as grandes mentiras que serviram de pretexto à invasão? Porque é que a invasão do Iraque se revelou um desastre? Quem são os resistentes? Os Estados Unidos poderão libertar-se do lamaçal iraquiano?.
(*) - 4 sugestões para a recensão crítica
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