Jan, Peter e Jule estão a viver a sua juventude rebelde. Estão unidos pela sua paixão de mudar o mundo.
Jan canaliza a sua fúria defendendo que os mais ricos devem ser “edukados”. O seu companheiro de casa, Peter, partilha os mesmo ideais, mas é mais descontraído. Jule, a namorada de Peter, muda-se lá para casa porque já não consegue sobreviver com o seu salário de empregada num restaurante.
Jule não sabe muito sobre o movimento de Jan e Peter “Os Edukadores”, que misteriosamente e de forma criativa deixa mensagens, tais como “Os Vossos Dias de Abundância estão contados” em casa dos mais ricos. Mas Jule também tem um segredo: um acidente de automóvel no passado estragou-lhe a vida e obriga-a a fazer pagamentos mensais a um rico empresário, Hardenberg.
Com Peter de férias, em Barcelona, Jan e Jule decidem entrar na casa de Hardenberg para o “edukarem”. Começam também a perceber a atracção mútua que existe entre os dois. Jan e Jule são obrigados a voltar outra vez a casa de Hardenberg por causa de um telemóvel esquecido, mas são surpreendidos pelo proprietário. Telefonam a Peter a pedir ajuda, mesmo sabendo que assim ele poderá descobrir o seu romance.
O trio decide então raptar o rico empresário e levá-lo para uma casa na montanha. Aí os jovens idealistas ficarão frente-a-frente com os valores da geração no poder.
O filme parte de um discurso com um pouco de Maio de 68, mas a partir daí navega entre a retórica anti-globalização e uma interessante redefinição da acção política directa como algo inócuo e divertido. “Acho que os filmes políticos são sempre necessários. Nos jovens alemães, a consciência política está muito diluída. Noto isso em mim. Não que eu seja um revolucionário ou um anarquista mas partilho muitos dos ideais dos Edukadores e tenho consciência política. Sei que não vamos mudar o mundo com meia dúzia de filmes, mas talvez consigamos pôr as pessoas a pensar”, diz Daniel Brühl, o actor principal.
Fonte: Dossiê de imprensa da Atlanta Filmes
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