quarta-feira, novembro 09, 2005

Edukadores



Jan, Peter e Jule estão a viver a sua juventude rebelde. Estão unidos pela sua paixão de mudar o mundo.
Jan canaliza a sua fúria defendendo que os mais ricos devem ser “edukados”. O seu companheiro de casa, Peter, partilha os mesmo ideais, mas é mais descontraído. Jule, a namorada de Peter, muda-se lá para casa porque já não consegue sobreviver com o seu salário de empregada num restaurante.
Jule não sabe muito sobre o movimento de Jan e Peter “Os Edukadores”, que misteriosamente e de forma criativa deixa mensagens, tais como “Os Vossos Dias de Abundância estão contados” em casa dos mais ricos. Mas Jule também tem um segredo: um acidente de automóvel no passado estragou-lhe a vida e obriga-a a fazer pagamentos mensais a um rico empresário, Hardenberg.
Com Peter de férias, em Barcelona, Jan e Jule decidem entrar na casa de Hardenberg para o “edukarem”. Começam também a perceber a atracção mútua que existe entre os dois. Jan e Jule são obrigados a voltar outra vez a casa de Hardenberg por causa de um telemóvel esquecido, mas são surpreendidos pelo proprietário. Telefonam a Peter a pedir ajuda, mesmo sabendo que assim ele poderá descobrir o seu romance.
O trio decide então raptar o rico empresário e levá-lo para uma casa na montanha. Aí os jovens idealistas ficarão frente-a-frente com os valores da geração no poder.

O filme parte de um discurso com um pouco de Maio de 68, mas a partir daí navega entre a retórica anti-globalização e uma interessante redefinição da acção política directa como algo inócuo e divertido. “Acho que os filmes políticos são sempre necessários. Nos jovens alemães, a consciência política está muito diluída. Noto isso em mim. Não que eu seja um revolucionário ou um anarquista mas partilho muitos dos ideais dos Edukadores e tenho consciência política. Sei que não vamos mudar o mundo com meia dúzia de filmes, mas talvez consigamos pôr as pessoas a pensar”, diz Daniel Brühl, o actor principal.

Fonte: Dossiê de imprensa da Atlanta Filmes

terça-feira, novembro 01, 2005

FILME: Crónicas




O programa de televisão "Uma hora com a Verdade" é transmitido todas as noites de Miami para toda a América Latina, com as histórias sensacionalistas mais fortes que se podem encontrar.
Para um desses programas, o apresentador Manolo Bonilla (John Leguizamo) voa para o Equador, na companhia da produtora Marisa (Leonor Watling) e o operador de imagem Ivan (José Maria Yazpik), seguindo a pista de um violador e assassino de crianças, conhecido como "O Monstro de Babahoyo".
A morte acidental de uma criança leva os habitantes de uma pequena povoação a quase linchar Vinicio Cepeda (Damián Alcázar), um humilde vendedor de Bíblias. A intervenção de Manolo salva a vida do homem. É uma grande história para o programa.
Vinicio é mesmo encarcerado, por homicídio involuntário, e oferece a Manolo informações sobre o "Monstro", a troco de uma reportagem sobre a sua injusta situação. Manolo aceita, atraído pelo lado obscuro que pressente em Vinicio, e começa a quebrar todas as regras, decidido a ser ele o herói que detém o assassino com as suas próprias mãos.